domingo, 7 de dezembro de 2008

Uma carta, uma versão, uma verdade

Quem escreve uma carta, comunica algo. Um pensamento, uma ideia a pôr em prática, uma tristeza, uma alegria, uma memória, uma saudade, uma reivindicação, um lamento, uma queixa, uma simpatia, uma felicitação e mesmo uma conspiração. Existem mesmo pessoas que escrevem cartas abertas sem pudor ou vergonha de assumir o que pensam, ou que pedem. Agora, ter a coragem de a enviar é outra coisa, quantos de nós deitamos cartas fora sem as enviarmos. Quantas vezes escrevemos e reescrevermos uma carta que teimávamos em deitar fora por não conseguirmos expressar o que sentíamos ou queríamos comunicar ao nosso destinatário. Felizmente que hoje existem processadores de texto e podemos rever as cartas num computador, gravar quantas versões quanto necessitamos e até escrever uma versão inicial para mais logo a rever e desenvolver, poupando assim folhas e tinta, o que ecologicamente é muito positivo, mas retira a áurea de magia de escrever uma carta à "antiga". Aqui irei escrever muitas cartas abertas onde irei expor as minhas ideias, pensamentos, opiniões, tristezas, alegrias, memórias, saudades, reivindicações, lamentos, queixas, simpatias, felicitações e claro as minhas conspirações públicas.